quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Jehle (Boavista) foi o melhor do mês para o Sindicato dos Jogadores


Peter Jehle, guarda-redes do Boavista, foi o melhor jogador de Dezembro para o Sindicato dos Jogadores, de acordo com os resultados divulgados esta terça-feira pelo organismo.

O internacional do Liechenstein bateu o avançado portista Lisandro López e o guarda-redes do Vitória de Setúbal, Eduardo.

A tabela dos dez primeiros é dominada pelos dragões, que colocam mais cinco jogadores na lista: Lucho González, Helton, Bosingwa, Bruno Alves e Paulo Assunção.

A entrega do prémio será anunciada posteriormente pelo Sindicato.

Boavista 3 - 1 Leiria

A expectativa para este jogo era grande. Depois de jogar e vencer um dos grandes, Sporting, iria defrontar o último classificado. Por outro lado o onze habitual de Pacheco nos últimos jogos estava desfalcado com as idas de Mateus e Zé Kalanga para a selecção Angolana o que iria obrigar a alterações nas alas.

O dia de chuva tornou o relvado pesado, o que sem dúvida beneficiaria o futebol mais directo e menos tecnicista. Por isso não estranhou que fosse a União de Leiria quem entrou melhor no jogo, contrariando a tradição boavisteira de dominar desde o primeiro minuto de jogo. O Boavista apresentou então Rissut e Laionel no onze habitual.

A União apostava nos lances compridos, mas sem criar perigo. O Boavista não conseguia acentar o jogo. Estava o jogo assim incaracterístico quando num cruzamento para a área João Paulo num remate a meia volta surpreendeu toda a gente e inclusive Jehel. Estava feito o golo da União no primeiro remate que fazia à baliza. Estavam jogados apenas 13 minutos.

O onze do Boavista não se atrapalhou e conseguiu mesmo acentar o jogo, impulsionado pelo seu público que demonstrou uma vez mais estar com a equipa.

O jogo estava mais equilibrado. Aos 26, 28 e 29 minutos o Boavista remata à baliza de Fernando, se bem que sem grande perigo era claramente um sinal que estava encontrada a pontaria. Aos 32 minutos gritou-se golo no Bessa mas o desvio de Fary apenas levava o poste como destino. Claramente o Boavista crescia.

Só que a União de Leiria estava em campo para fazer o seu jogo e João Paulo pretendia manter em alerta máximo o guardião boavisteiro. E quase o desfeitiou após um remate potente de Ngal que obrigou a defesa apertada de Jehel. Na recarga João Paulo encontrou de novo o corpo do corajoso guarda redes que impediu o golo quase certo. Foi o canto do cisne da equipa leiriense, mas podia ter sido um momento fatal para o Boavista. Estavam decorridos 36 minutos.

Logo de seguida um bom remate de Jorge Ribeiro e um minuto depois um cruzamento certeiro de Fleurival ao qual Fary em desiquilibrio ainda responde mas com uma cabeçada por cima da barra. Uma vez mais Fleurival colocou à prova a atenção de Fernando, com um remate em arco que ia entrando no angulo. Valeu a valentia do guardião leiriense, que acabou por sair lesionado do lance após choque com o poste.

O intervalo chegou com um resultado injusto.

Para a segunda parte o Boavista entrou a querer mostrar quem estava em casa e clarament quem queria ganhar o jogo.

Aos 57 minutos finalmente o golo axadrezado. Um livre à entrada da área a castigar falta sobre Fary, que Marcelão não perdoou. Do lance resultou ainda o acumular de amarelos de Eder e consequente expulsão. Previa-se agora um Leiria mais fechado e um Boavista mais pressionante.

Foi o que aconteceu. O meio campo do Boavista ia ganhando os lances, muito por mérito do trabalho de Diákité e Fleurival, ajudados por Jorge Ribeiro e pela subida dos laterais Rissut e Bruno Pinheiro.

Com tanta pressão sentia-se que o golo estava perto. Acabou por acontecer talvez no lance em que menos se esperaria. Um remate de longe de Jorge Ribeiro que o guarda redes Fernando acabou a defender para dentro da baliza. Era o virar do resultado e a justiça a vir ao de cima. Estavam decorridos 75 minutos.

Aos 79 minutos entrou Luis Loureiro, uma das aquisições de Inverno do Boavista, e saiu esgotado Fleurival. O meio campo do Boavista reagrupava-se e preparava-se para não dar veleidades ao União.

Aos 83 explusão de alegria no Bessa. Um grande passe de Diákité que isola Fary que na cara de Fernando teve toda a calma do mundo e fez o 3 a 1. Era o consagrar da vitória axadrezada, mas também o premiar um ponta de lança que se tinha batido e lutado com galhardia mas a quem o golo escapava.

Para a história fica a vitória do Boavista, a conquista de mais 3 pontos e acima de tudo o mostrar que a equipa tem soluções para as ausencias de alguns dos seus titulares.

Boavista 2 - 0 Sporting

Vitória justa em noite de tradição

Depois da vitória em casa sobre a Naval e do empate em Braga, a recepção ao Sporting revestia-se de especial importância. Era um teste à tradição e um teste à subida de rendimento da equipa. Ficaram ambas confirmadas com inteira justiça.

Para este jogo Jaime Pacheco fez duas alterações no onze que actuou em Braga, com a inclusão de Bruno Pinheiro no lugar de Mário Silva e de Diákité no lugar de Rissut. De resto o posicionamento da equipa manteve-se inalterado. E uma vez mais foi o onze de xadrez quem começou melhor o jogo. Mandava em toda a largura do meio campo, atrás a defesa chegava e sobrava para o trio de avançados leoninos. Na frente Mateus e Zé Kalanga bem abertos nas alas procuravam manter em sentido a defesa do Sporting.

Logo aos 2 minutos um passe soberbo de Fleurival permitiu que Fary se isolasse, mas o remate não saiu nas melhores condições acabando por se perder na linha de fundo. Era um primeiro sinal da vontade da equipa da casa. Nos minutos seguintes o Boavista continuou a mandar no jogo e a bola praticamente só foi jogada no meio campo leonino, o que ocasionou algumas jogadas perigosas que no entanto não permitiram criar situações de golo evidente. Primeiro numa boa troca de bolas que culminou num remate de Fleurival por cima e depois uma boa arrancada de Zé Kalanga que viu o cruzamento ser desviado por Polga.



Apenas aos 18 minutos o Sporting conseguiu sacudir a pressão e aparecer na área boavisteira, ainda assim fruto de um bom lance individual de Vuckcevic que rematou para defesa apertada de Jehle. O guarda-redes axadrezado uma vez mais mostrava que estava em campo para brilhar. Mas o Sporting como que acordou e conseguiu equilibrar a partida. Desta vez durante alguns minutos a bola passou a rondar com mais perigo a defensiva boavisteira. Mas o Boavista mantinha as suas setas apontadas e Mateus num remate perigoso obriga Polga a esticar-se para cortar com o pé quando já cheirava a golo no Bessa. E o golo acabou por chegar na marcação de um canto. Cruzamento de Jorge Ribeiro, Ricardo Silva amortece de cabeça e Marcelão chuta para o fundo da baliza do desalentado Rui Patrício. Era a explosão no Bessa. A dupla de centrais mostrava que não só são perfeitos a defender como se entendem na frente e conseguem golos.

O golo era mais do que justo. A equipa do Bessa era superior ao Sporting em todos as zonas do campo. Mas na transformação de um livre directo Ronny quase que conseguia os intentos. Quase, se não fosse mais uma boa intervenção de Jehle, que sacudiu para canto. Até ao intervalo ainda houve tempo para mais um remate do Sporting, desta vez por Miguel Veloso, mas muito ao lado.

No reatar da partida, o Sporting apareceu mais afoito, mas é o Boavista que cria a primeira situação de perigo com um remate de Mateus após passe de Zé Kalanga, mas este saiu ao lado. Aos 52 minutos Peter Jehle negou o golo a Liedson, que conseguiu fazer o seu primeiro remate em todo o jogo. Era o Sporting a superiorizar-se e a conseguir assustar a defensiva boavisteira. Mas esta manteve a calma e foi resolvendo com mais ou menos dificuldade os lances na sua área. E Jehle voltou a brilhar aos 56, sacudindo para o poste um perigoso remate de Vuckevic. O jogo entrou numa fase mais aberta. Jaime Pacheco tirou Fary e reforçou o meio campo com a entrada de Rissut, e desta forma voltou a mandar no miolo.

Diákité continuava a mandar no meio campo, Jorge Ribeiro pautava o jogo de ataque no que era bem secundado por Fleurival. O Boavista voltou a dominar o jogo. E por isso não espantou quando numa grande arrancada Zé Kalanga serviu Jorge Ribeiro que com toda a calma marcou o segundo golo. Era o delírio nas hostes axadrezadas e o desalento na equipa de Alvalade.

Faltavam 7 minutos para acabar o jogo e estava encontrado o justo vencedor. O Boavista somava 3 justos pontos.

in www.boavistafc.pt

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Luis Loureiro




Medio Defensivo,Raçudo o que o Pacheco gosta.
Bom Reforço

SLB do Norte 0 - 0 Boavista FC 0

A deslocação a Braga vinha num momento importante para o Boavista, mas adivinhava-se dificil. Era importante pois este era o último jogo antes do final do ano e depois do Boavista conseguir uma saborosa vitória no Bessa. Dificil pois o Braga está com a moral elevadissima pelo apuramento para fase seguinte da Uefa. Claro que a tudo isso a eterna rivalidade entre os dois clubes.

O Boavista entrou melhor e parecia mesmo a equipa que jogava em casa. Autoritária na defesa, pressionante a meio campo e a jogar em toda a largura do terreno o Boavista assumia as despesas do jogo. A equipa bracarense não conseguia pegar no jogo nem ter a bola, o que impacientava os adeptos. Gilberto não dava espaço a Wender, Mário Silva controlva os movimentos de Jorginho enquanto no meio campo Fleurival e Rissut iam ganhando as disputas a meio campo. Marcelão e Ricardo Silva chegavam e sobravam dominando o jogo aéreo. As despesas do ataque ficavam a cargo de Jorge Ribeiro que ia alimentando os velozes Zé kalanga e Mateus que através das alas procuravam servir o irrequieto Fary. Era seguramente um bom período do Boavista. Até que aos 20 minutos o Braga conseguiu equilibrar a partida e o jogo começou a ser mais dividido pelos dois meios campos.

O ritmo de jogo era intenso, com os jogadores de ambas as equipas a entregarem-se ao jogo como se de uma final se tratasse. A bola circulava agora nos dois meios campos, mas ainda assim sem dar muito trabalho aos guarda redes. As alas do Boavista obrigavam a defesa bracarense a alerta máximo e o contrário era verdade, sendo que no entanto Gilberto e Mário Silva cumpriam as obrigações.

O nulo verificado ao intervalo penalizava o Boavista e era lisonjeiro para o Braga.

Durante o intervalo os treinadores das duas equipas devem ter procurado corrigir a postura das suas equipas. Esperava-se por isso um Braga mais acutilante, mas uma vez mais foi o Boavista quem entrou melhor. Só que desta vez o Braga não demorou tanto tempo a equilibrar a partida. A procura da posse de bola era evidente por parte do Boavista que assim impedia e manietava o Braga em fazer o seu jogo.

O Braga começava a sentir a pressão de ter que vencer o jogo e o Boavista ia dando sinais de que poderia fazer estragos em Braga. Os espaços a meio campo eram agora maiores e mais frequentes, em especial no lado da defesa bracarense. O seu balanceamento no ataque ia abrindo brechas. Ficou a sensação que o Boavista não queria explorar esses buracos e que o poderia ter feito com mais insistência.

Nos últimos minutos do jogo a pressão bracarense aumentou e nessa altura valeu uma vez mais a boa forma de Peter Jelhe e a mestria e entrega de toda a equipa boavisteira. Suor e dedicação não faltou aos 14 elementos que alinharam vestidos de xadrez.



O nulo que se verificou no final do jogo premeia acima de tudo a entrega do Boavista que fez um jogo inteligente.

in www.boavistafc.pt

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Boavista 2 - 0 Naval

A jornada era a 13ª mas não foi aziaga para a equipa do BOAVISTA. O Boavista precisava de ganhar e ganhou. A equipa precisava de se reconciliar com os seus sócios e conseguiu-o. Sem dúvida uma dupla vitória numa tarde fria mas que teve um final feliz.

No onze do Bessa a principal alteração a salientar foi o regresso de Mário Silva ao lado esquerdo da defesa e consequentemente o facto de ficar com a braçadeira de capitão. Mais à frente Mateus deu o lugar a Fary, regressando o Boavista ao esquema de jogar com um ponta de lança. Era a procura da vitória e o assumir da condição de jogar em casa.

No entanto o jogo começou um pouco confuso no meio campo, com as duas equipas a não conseguirem estabilizar o jogo. Notava-se algum nervosismo e o futebol jogado ressentia-se. Uma defesa para a frente do guardião da Naval, e que ia permitindo a Rissut abrir o marcador, é disso mesmo o melhor exemplo. A pouco e pouco o Boavista ia conseguindo que o seu futebol "avançasse" mais uns metros, começando a jogar mais no meio campo do adversário. Mas ainda assim a bola andava longe da baliza.

Mas uma vez mais o Boavista tinha o antídoto para estas situações. Uma falta sofrida no lado esquerdo por Zé Kalanga, permitiu um excelente cruzamento de Jorge Ribeiro a que uma vez mais Fary respondeu de forma superior, abrindo o activo. Era um momento de festa nas bancadas do Bessa. Sem estar a conseguir um futebol bonito, o Boavista conseguia adiantar-se no marcador.

A Naval pareceu ferida com o golo sofrido e começou a pressionar mais em todo o campo, obrigando os jogadores do Boavista a errarem alguns passes e como tal sem possibilidade de partir para o ataque. Peter Jehl ia então mostrar porque estava em campo, ao fazer uma defesa de recurso a remate perigoso de João Ribeiro. O Boavista precisava de passar a ganhar a bola a meio campo. Mas este lance foi o canto do cisne da equipa da Figueira, pois desta vez quem acordou foi o Boavista. E aos 34 minutos festejou mais um golo. Desta vez foi Grezlak que correspondeu na perfeição a um cruzamento de Zé Kalanha. O Boavista estava a ganhar por 2 a 0, mas o seu público queria mais. E esteve quase a acontecer aos 45 minutos, mas Zé Kalanga atirou ao lado. O intervalo chegava.

Com o reatar a equipa da Naval fez duas substituições, procurando ter uma equipa mais ofensiva. O Boavista regressou com o mesmo onze, fazendo jus ao ditado que "em equipa que ganha não se mexe".

E logo nos primeiros minutos podia ter aumentado a vantagem, com uma boa jogada entre Grezlak e Zé Kalanga, mas este último não conseguiu finalizar com êxito. A Naval dava sinais que queria discutir o resultado, mas no entanto os seus lances morriam sem perigo nas mãos do atento Jehle. E uma vez mais foi o Boavista que esteve perto de marcar, desta feita por Jorge Ribeiro num remate de fora da área. Só que a Naval num rápido contra-ataque ameaçou o goloo, mas Jehel numa saída corajosa evitou o golo quase certo. Mas ao minuto 80 Peter Jelhe voltou a brilhar ao desviar para canto um potente remate de Davide. Soberba intervenção que o público do Bessa reconheceu com merecidas palmas. O jogo estava mais aberto merce da tentativa da Naval em se aproximar da baliza boavisteira. Só que a equipa do Bessa ainda estava em campo e disposta a marcar mais golos. E esteve perto de o fazer numa jogada em que Jorge Ribeiro primeiro e Zé Kalanga depois, conseguiram não marcar perante uma defesa da Naval que andou aos papéis. O final chegou e com ele a certeza que o Boavista amealhava 3 pontos, marcava dois golos e desta feita não sofria nenhum golo.

Os aplausos que a equipa recebeu por parte da massa associativa é sinal que o reencontro estava conseguido.

in www.boavistafc.pt

sábado, 15 de dezembro de 2007

Boavista - O Futuro é já hoje




Começa assim uma campanha que com certeza pretende chamar novamente aos socios ao bessa, por isso este Domingo todos são pouco!!!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Boavista - Naval

Os Equipamentos