terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Boavista 2 - 0 Naval

A jornada era a 13ª mas não foi aziaga para a equipa do BOAVISTA. O Boavista precisava de ganhar e ganhou. A equipa precisava de se reconciliar com os seus sócios e conseguiu-o. Sem dúvida uma dupla vitória numa tarde fria mas que teve um final feliz.

No onze do Bessa a principal alteração a salientar foi o regresso de Mário Silva ao lado esquerdo da defesa e consequentemente o facto de ficar com a braçadeira de capitão. Mais à frente Mateus deu o lugar a Fary, regressando o Boavista ao esquema de jogar com um ponta de lança. Era a procura da vitória e o assumir da condição de jogar em casa.

No entanto o jogo começou um pouco confuso no meio campo, com as duas equipas a não conseguirem estabilizar o jogo. Notava-se algum nervosismo e o futebol jogado ressentia-se. Uma defesa para a frente do guardião da Naval, e que ia permitindo a Rissut abrir o marcador, é disso mesmo o melhor exemplo. A pouco e pouco o Boavista ia conseguindo que o seu futebol "avançasse" mais uns metros, começando a jogar mais no meio campo do adversário. Mas ainda assim a bola andava longe da baliza.

Mas uma vez mais o Boavista tinha o antídoto para estas situações. Uma falta sofrida no lado esquerdo por Zé Kalanga, permitiu um excelente cruzamento de Jorge Ribeiro a que uma vez mais Fary respondeu de forma superior, abrindo o activo. Era um momento de festa nas bancadas do Bessa. Sem estar a conseguir um futebol bonito, o Boavista conseguia adiantar-se no marcador.

A Naval pareceu ferida com o golo sofrido e começou a pressionar mais em todo o campo, obrigando os jogadores do Boavista a errarem alguns passes e como tal sem possibilidade de partir para o ataque. Peter Jehl ia então mostrar porque estava em campo, ao fazer uma defesa de recurso a remate perigoso de João Ribeiro. O Boavista precisava de passar a ganhar a bola a meio campo. Mas este lance foi o canto do cisne da equipa da Figueira, pois desta vez quem acordou foi o Boavista. E aos 34 minutos festejou mais um golo. Desta vez foi Grezlak que correspondeu na perfeição a um cruzamento de Zé Kalanha. O Boavista estava a ganhar por 2 a 0, mas o seu público queria mais. E esteve quase a acontecer aos 45 minutos, mas Zé Kalanga atirou ao lado. O intervalo chegava.

Com o reatar a equipa da Naval fez duas substituições, procurando ter uma equipa mais ofensiva. O Boavista regressou com o mesmo onze, fazendo jus ao ditado que "em equipa que ganha não se mexe".

E logo nos primeiros minutos podia ter aumentado a vantagem, com uma boa jogada entre Grezlak e Zé Kalanga, mas este último não conseguiu finalizar com êxito. A Naval dava sinais que queria discutir o resultado, mas no entanto os seus lances morriam sem perigo nas mãos do atento Jehle. E uma vez mais foi o Boavista que esteve perto de marcar, desta feita por Jorge Ribeiro num remate de fora da área. Só que a Naval num rápido contra-ataque ameaçou o goloo, mas Jehel numa saída corajosa evitou o golo quase certo. Mas ao minuto 80 Peter Jelhe voltou a brilhar ao desviar para canto um potente remate de Davide. Soberba intervenção que o público do Bessa reconheceu com merecidas palmas. O jogo estava mais aberto merce da tentativa da Naval em se aproximar da baliza boavisteira. Só que a equipa do Bessa ainda estava em campo e disposta a marcar mais golos. E esteve perto de o fazer numa jogada em que Jorge Ribeiro primeiro e Zé Kalanga depois, conseguiram não marcar perante uma defesa da Naval que andou aos papéis. O final chegou e com ele a certeza que o Boavista amealhava 3 pontos, marcava dois golos e desta feita não sofria nenhum golo.

Os aplausos que a equipa recebeu por parte da massa associativa é sinal que o reencontro estava conseguido.

in www.boavistafc.pt

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